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Após mais de 30 anos de ‘contribuição’ ao INSS, resolvi pedir a aposentadoria!  E foi rapidinho.., agora tá tudo mais fácil – é só ligar no 135 e agendar o seu horário no posto do INSS mais próximo. Fiquei lá tipo 1/2 hora e a menina me disse que eu já estava aposentada, pois segundo o sistema eu havia pago durante 30 anos e 21 dias!!! (uff.., na trave..).

Então, não mais que derrepente…ZÁS, nem acreditei! O que isso mudou a minha vida?  Vou deixar de pagar e passar a receber, apenas… Em tempos de crise todo dinheiro é bem-vindo. Não foi o que eu esperava (passou longe!…), mas fiquei feliz quando puxei o extrato e lá estava o pagamento!!! Ou melhor, ‘benefício’..rsrs

O que isso mudou em mim, na minha rotina? Absolutamente NADA…., estou longe do clichê ‘aposentada’…, chinelo e tricô, muuuiiittto longe!! Continuo trabalhando, praticando meus hobbies, e todo dia tenho muuuuiiiitta coisa pra fazer, parece incrível, o dia às vezes não tem horas suficientes para tudo que eu gostaria de fazer! 24hs é pouco…

Vou aplicar o benefício numa poupança ou coisa que o valha, e pelo menos, o INSS vai nos pagar uma viagem ao ano, que tal?

Outra vantagem: vou passar a pagar 1/2 entrada no cinema, hu-hu!!!!!!

Bjs.

Há alguns meses atrás um amigo me encomendou uns vasinhos…, me deu um de modelo e pediu 1/2 dúzia, iguais (ai que medo!!…), para colocar num suporte de ferro.

Tremi nas bases, mas prometi que faria. Para uma ceramista amadora como eu, é um baita desafio fazer 6 peças iguais! Mal e mal consigo fazer um par de canecas.., mas ando treinando. É só pesar a mesma quantidade de barro, se munir de um compasso e uma régua, e vamos lá!

No começo tentei convencer meu professor a fazer, ele enrolou, enrolou, até que propôs: ‘Faz você’.., bom essa era mesmo a proposta original não é? Encarei então como um aprendizado.

Modéstias à parte, não é que ficou legal? Demorou um tempão, pois alguns depois de prontos (ainda em estado de osso) quebraram, e tive que refazer… rsrs, coisas da cerâmica.

Mas enfim, sairam!! Claro, cada um com sua ‘personalidade’.., hehehe – uns mais gordinhos, outros mais altinhos, uns eu decorei a borda outros não, mas vc olhando, eles têm um parentesco entre si…a mesma autora! Voilá!

 Ontem foi aniversário desse meu amigo e levei os vasinhos de presente. Acho que ele gostou. Eis como ficaram, no suporte, nem todos ficaram beeeeemmmm encaixados…rsrsrs, mas depois que as mudas estiverem plantadas, ninguém vai perceber….

Essa é minha produção em série mais extensa até agora! E no fim fiquei orgulhosa de ter conseguido.

Bom, já estou aceitando encomendas!!!

Beijos e boa semana a todos! Van.

Eis minha nova criação!!! Bento box (se diz bentô, e não bênto, como o cachorro do meu amigo..rsrs)…isso já existe, vocês dirão… porém não com esse charme e originalidade…hehehe

Vamos ver como elas ficarão após a queima e esmaltação – será um de meus projetos de 2010. É que cada uma leva muuuuuuuiiiiiiito tempo para fazer, corta aqui, cola ali, alisa acolá, decora, etc etc.., mas é bom pra dar um refresco do torno, para variar.

Se ficarem boas, vou fazer uma coleção para expor no final do ano. Que tal? Estou louca para comprar um livro que vi na Amazon com modelos de bento boxes, mas o duro é que não dá pra folhear.., vou ver se tem na Liberdade e compro por aqui mesmo, acaba saindo quase o mesmo preço…

Me aguardem em 2010 galera!!!!!!!!!!! Kisses.

Esta semana que passou fiquei por conta de um projeto onde tinha que levantar muuuiiito cedo, mas muito cedo mesmo.. teve um dia que sai de casa às 5:30hs, ainda estava escuro… Realmente não estou habituada a isso, e como eu disse: ‘São Paulo is soooo nice at 5:30 in the morning! Really, it’s true!’

No caminho fui escutando um cd que tenho há muito tempo, do Deep Forest, a faixa Twilight que você pode ouvir no Youtube.  Embora a tradução seja ‘crepúsculo’, a trilha sonora calhou como uma luva ao amanhecer  que presenciei naquele dia…

amanhecerO céu estava lindo, as nuvens cor-de-rosa, o ar fresco e limpo. Fui refletindo sobre a cidade, ela acordava junto comigo…, estava mansa, bem humorada, não era aquela São Paulo tão àspera, dura, judiada pela invasão dos carros e das chuvas de verão.. era apenas uma cidade aberta para receber seus habitantes..

Fiquei espantada pelo número de pessoas (e carros) que andam pelas ruas nesse horário…rsrsrs, os pontos apinhados de pessoas mal dormidas, cabelos molhados, tirando sonecas com o rosto colado nas janelas dos ônibus. Pessoas que batalham, moram longe, vão atrás do ganha-pão. 

Me senti parte daquele organismo vivo, do burburinho, do lufa-lufa, uma célula dando vida àquele corpo, um selvagem entrando na selva, atrás da caça, do sustento, abrindo caminhos. E me senti acolhida pela Terra, senti que aqui é meu espaço, meu pedaço, que aqui eu respiro e vivo, atrás dos meus sonhos.., pedi licença e fui entrando.

E pensei no planeta tão mal tratado pelos homens, que poluem suas águas, seu ar, matam seus bichos.., e senti uma imensa ternura pela natureza, e por São Paulo. Torço para que um dia o Homem reencontre suas origens, seu mais puro estado de paz e convivência pacífica com todo esse organismo. Como li outro dia, dizem que ‘a Natureza não reclama, mas um dia se vinga..!’

Não deixem que essa história de sustentabilidade, ecofriendly, meio ambiente, ecologia, etc e tal, caia na inocuidade, no lugar-comum, e seja mais um blá-blá-blá, mas comece a amar a Terra de verdade, profundamente…, ela te dá o sustento, o que você come, veste, respira.. pense nisso.

Bjs!

Olha só a situação..

Um dia me peguei com os chinelos trocados. Não eram simplesmente duas havaianas de diferentes cores…, mas acessórios to-tal-men-te diferentes e desconexos.

Entre o escritório e o quarto de dormir, levei um susto e me acabei de rir!! Levei alguns minutos para atinar da minha loucura!

Pensei: distração, ou será o tal do alemão?

Onde é o limite invisível e frágil da nossa sanidade?  Onde começamos e acabamos?  Dá para prevenir? Tem como remediar?

Se não pudermos escapar, o jeito é rir!  Nada resiste ao bom humor…!

Boa semana a todos. E se me virem com sapatos diferentes andando por aí, me avisem!!! Ou então lançamos a moda……Beijosss!!!!

Essa foto foi tirada próximo a uma grande favela de SP.  No que você pensa quando vê essa imagem?

Eu penso e sinto muitas coisas: a primeira reação é um sorriso, a segunda, de ternura.  Penso na criatividade de um menino, que não se deixa vencer pelas adversidades que enfrenta, pela falta de tudo, de roupa, calçado, comida.

Vejo também muita alegria, descontração, dois moleques brincando de ‘gol’, numa rua estreita, sem campo, sem grama, sem espaço, mas a trave virtual cria um espaço maior, infinito, imenso, talvez um sonho de ser um grande jogador um dia, de imitar o gol de um ídolo e ouvir o estádio vibrando ‘GOOOOOLLLLL!!!!’ 

Vejo a resiliência e a vontade do povo brasileiro. Vejo a pobreza, a luta para criar e educar os filhos num ambiente hostil, tentando protegê-los de todos os ‘males’. Eu torço para que esse povo ganhe o jogo, e faça muuuiiittos gols!!!!!!

Bom fim de semana para todos! Vania.

Como prometido, segue o texto que escrevi em 2005, que resume bem os significados da dança étnica pra mim:

“QUEM DANÇA, SEUS MALES ESPANTA”

Costumo dizer que a Dança é minha Cura.  Um bálsamo para meus males físicos e psíquicos.  Quando danço, me transporto para uma outra dimensão, ou – quem sabe – na verdade re-encontro meu Eu mais profundo, promovendo um retorno ao meu Ser verdadeiro.

 A música e a dança tiveram desde cedo um significado especial na minha vida, muito antes de frequentar aulas em escolas.  Descendente de gregos, me habituei desde pequena a ver meu pai, minhas tias e tios dançando em roda, batendo pés e mãos, sempre comemorando, festejando a Vida.

 Anos depois, tive a felicidade de encontrar mestres que me religaram com o prazer de dançar.  As aulas se tornaram pausas preciosas na vida atribulada de trabalho, me transportando para experiências atemporais, onde entrava em contato com forças ancestrais, que iam muito além do círculo familiar. 

 O Homem dança desde os primórdios.  Ainda pré-histórico, se reunia em círculo, ao redor de fogueiras, para dividir suas experiências do cotidiano, traçar planos para o amanhã, transmitir ensinamentos aos mais jovens, ouvir estórias dos mais velhos, e também para comemorar, cantar, dançar, namorar, e se confraternizar com as tribos vizinhas.  E ali se construía a Humanidade.

 Hoje vivemos em uma sociedade egóica, onde os valores individuais – muitas vezes discutíveis – se sobrepõem aos da comunidade.  No meu entender, a Dança é um dos instrumentos que possibilita reeencontrar nossos semelhantes, nos unindo em torno de um objetivo comum.  Ela é uma linguagem universal.  Você não precisa falar idiomas para imitar um passo, seguir um ritmo.

 Quando danço, penso estar me confraternizando com aqueles homens das cavernas, e com as pessoas que habitam as regiões mais remotas da Terra, esta pequena aldeia global; e assim, quem sabe, possamos chegar a um tempo de Paz total.

 Quer razões mais concretas para dançar ?  Bem…

  • dançar libera enzimas que te deixam mais feliz, e te dão uma sensação de prazer;
  • dançando você conquista auto-confiança; a cada passo aprendido, a cada dificuldade superada, você descobre que “pode”, que é capaz; e transfere esse sentimento para outras áreas de sua vida;
  • dançar desinibe, torna você uma pessoa mais sociável;
  • dançar modela o corpo, dá eixo, consciência corporal, e – com sorte – até emagrece !;
  • dançar melhora a concentração e te ajuda a desenvolver e a ordenar melhor suas idéias;
  • dançar renova, rejuvenesce, ilumina sua carinha;
  • dançar, bem… acho que você já tem boas razões para começar, então o que está esperando ?

 Um beijo, Vania.

 São Paulo, 28 de Janeiro de 2005.

Dançar está, sem dúvida, entre as 10 coisas que mais gosto de fazer, portanto: 6. Adoro dançar, não necessariamente nessa ordem da lista.  Quem me conhece sabe que minha história com a dança é antiga.

Sou adepta das Danças Étnicas.  Invariavelmente, as pessoas me perguntam: ‘Que tipo de dança é essa?’, ‘É dança circular?’, ‘Sagrada?’

Bom, pra começar, toda dança é sagrada…, porque nos põe em contato com a Alma, com algo maior, com os outros seres humanos, de hoje, do passado e do futuro… É uma linguagem universal, atemporal, assim como a música em si.  As danças étnicas também poderiam ser chamadas de ‘danças dos povos’, mas também não são as folclóricas propriamente ditas…rsrs, tem as que são ‘de roda’, e as que não são…, repararam?  É e não é.., é difícil explicar, só mesmo fazendo!

Nas aulas, que faço há muuuuuiiiito tempo, aprendemos um pouco de tudo – ritmos e passos de danças gregas, turcas, árabes, hebraicas, espanholas, portuguesas, brasileiras, indianas, balinesas, libanesas, celtas, etc e tal. Às vezes aprendemos as tradicionais, as danças como se dançam ainda nos povoados longínguos da Europa Central, outras vezes há uma mescla de passos e ritmos, e o pano de fundo pode ser uma música dos Beatles..rsrs, tudo depende da inspiração da professora.

Faço aulas com a Betty Gervitz, a minha preferida. Temos um ‘caso’ de amor antigo, quando eu comecei – há cerca de 25 anos atrás – ela estava também no início da carreira. Suas aulas são sobretudo muito animadas. Eu também já dei aulas para um pequeno grupo de alunas, mas hoje em dia, se a Betty precisar, dou uma aula ou outra como substituta.

É incrível o que a dança faz por mim. Escrevi uma vez um artigo sobre os significados dessa prática e um pouco de minha história, começando pelos meus ancestrais, sob o título ‘Quem dança, seus males espanta’, qualquer dia transcrevo o artigo aqui; não conheci o meu avô, mas dizem que ele adorava dançar…, trouxe com ele discos da Turquia e minhas tias contam que ele dançava fazendo percussão com 2 colheres.., o máximo!

Hoje, a dança me tira do sofá, da inércia, faz meu corpo e cérebro trabalharem em conjunto, estampa um sorriso na minha cara e um brilho no olhar; é quando eu danço que me sinto mais viva! A música me transporta para uma outra dimensão – que parece ser a ‘verdadeira’, o resto do tempo é como se eu estivesse meio adormecida…

Já pensei um dia em até investir nessa ‘carreira’, em dar aulas profissionalmente, tentei alguns caminhos mas não aconteceu, quem sabe um dia.., é que não dá tempo para fazer tudo que desejamos, às vezes precisamos escolher, precisaria dedicar mais tempo para estudar, viajar, organizar todo o material, etc, etc.. Por enquanto, foco na pesquisa (que me dá a sobrevivência) e na cerâmica (que me completa, abre um caminho para eu exercer a criatividade).  Acabo no fim fazendo um pouco de tudo…hehehe.

Posto aqui um vídeo da Loreena McKennitt – que eu adoro! – cantando uma música que dançamos um dia numa apresentação, lá pelos idos do início dos anos 90.., é Santiago – e aqui está numa versão maravilhosa, ao vivo! ENJOY IT!

Além de adorar escrever em papel, teclado, e afins, adoro fazer letras em ponto cruz… tenho uma fixação especial por revistas com riscos de alfabetos!!! Será isso alguma espécie de desvio de conduta?? Neura? Paranóia? hehehe..

Dei início à produção de uma série de toalhinhas ‘Welcome’, de todos os tipos, para servirem de boas-vindas a visitantes que frequentam lavabos..

Essa aí do lado tem motivos de jardinagem, curti muito fazer e queria partilhar com vocês!! É projeto exclusivo! 

Dei uma parada esses dias porque está muuuiiito calor, e não tem nada mais desagradável do que bordar com a mão suando.. vou esperar o clima refrescar para voltar às atividades bordatórias..

Bjkas

Galera atenção…, essa é uma rara oportunidade! Vou revelar a vocês qual é a MINHA especialidade culinária…hehehe, estão duvidando? De vez em quando, mas muuuittto de vez em quando, eu também preparo alguma coisa nesta casa..

Vou dar a vocês uma receita de salada de beterraba à moda grega. Normalmente, as saladas de beterraba servidas em restaurantes são insossas, aquele legume cozido sem sabor, meio adocicado.., muitas pessoas não vêem a menor graça nele.., mas temperado como minha mãe me ensinou (ela aprendeu com a minha avó), fica o máximo!!!

Lá vai:

– cozinhe a beterraba com casca – para não perder a cor – na consistência ‘al dente’, não deixe ficar muito molenga

– escorra, tire a casca e corte em fatias finas – esse é um dos segredos, ela fica úmida e bem temperada

– vá temperando por camadas; essa é a parte que dá trabalho…

– espelhe uma camada de beterraba numa travessa e tempere com sal marinho, pimenta do reino, pedacinhos de alho socado, azeite de oliva e limão; seja generoso nesses dois últimos; ela deve ficar com um aspecto ‘brilhante’

– aí espalhe uma nova camada de fatias de beterraba e repita o tempero, até a última camada

– leve à geladeira e espere pelo menos 24hs para o tempero penetrar bem

– coma com salada verde, arroz, ou no lanche – fica uma delícia!!!

Sucesso garantido ou seu dinheiro de volta(!). Bjs e bom fim-de-semana!!!

Vanvan – atacando na cozinha…heheheheheheh

IMAGEM DO DIA

Mug made by Jennifer Falter

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